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O que é a LEVOFLOXACINA e para que serve?

O QUE É A LEVOFLOXACINA E PARA QUE SERVE

A levofloxacina (ou em alguns casos levofloxacino) é um medicamento que geralmente é prescrito para vários tratamentos.

Na verdade, a levofloxacina é um antibiótico que atua contra um grande número de bactérias.

Este antibiótico pertence especificamente aos medicamentos do grupo das quinolonas e, mais precisamente, das fluoquinolonas.

Devido aos seus possíveis efeitos colaterais, a levofloxacina é indicada para tratamento de certas infecções apenas no caso de não haverem outras opções disponíveis.


O QUE É A LEVOFLOXACINA E PARA QUE SERVE

PARA QUE SERVE A LEVOFLOXACINA

Como dissemos antes é um medicamento que é usado para várias doenças, no entanto, é usado principalmente para combater infecções leves, moderadas ou em alguns casos mais graves.

Algumas das infecções mais comuns cujo tratamento geralmente requer o consumo de levofloxacina são:

  • Pneumonia: é a doença para a qual a levofloxacina é mais frequentemente prescrita. Trata-se de uma infecção causada por um vírus ou uma bactéria que ataca os pulmões e causa uma inflamação dos mesmos. Além disso, a pneumonia é caracterizada pela presença de febre alta, calafrios, dor intensa no lado afetado do peito, tosse e expectoração. A levofloxacina tenta eliminar a inflamação dos pulmões que acontece devido à infecção de um vírus ou uma bactéria e, assim, acabando com os sintomas que ele provoca.
  • Bronquite: é a inflamação dos canais brônquicos, isto é, das vias aéreas que transportam oxigênio para os pulmões. Esta condição geralmente causa tosse com muco abundante, falta de ar, respiração ofegante, febre baixa e pressão no peito. Casos em que se torna crônica a bronquite, costumam usar à levofloxacina em seu tratamento, reduzindo a inflamação permitindo abrir as vias respiratórias e eliminando o muco.
  • Sinusite aguda: é uma infecção bacteriana que ataca o nariz. Geralmente é causada por um resfriado e provoca inflamação dos seios paranasais, o que impede a respiração correta e interfere na drenagem e provoca o acúmulo de muco. Outros sintomas comuns podem ser inchaço da área ao redor dos olhos e rosto, dor facial ou dor de cabeça. A levofloxacina é frequentemente prescrita para tratar a sinusite aguda, uma vez que este medicamento ajuda a eliminar a infecção e, portanto, a reduzir a inflamação que impede ou dificulta a respiração.
  • Infecções do trato urinário: a levofloxacina é um medicamento que também é utilizado para tratar diferentes doenças relacionadas com o trato urinário e os órgãos que o integram, como por exemplo a bexiga, rins, ureteres e uretra. No caso de tais infecções, a levofloxacina é geralmente prescrita quando se trata de infecções bastante complicadas e que não melhoraram com outros medicamentos.
  • Antraz: é uma infecção grave causada pelo Bacillus anthracis, um micróbio que vive na terra. Uma doença que geralmente afeta mais os animais, embora possa também afetar pessoas, sendo contraída por via cutânea afetando a pele, ou gastrointestinal afetando o sistema digestivo, ou por inalação afetando os pulmões. Um dos medicamentos que também são recomendados comumente para o combate contra o antraz é a levofloxacina.
  • Infecções de pele e tecidos moles: embora menos comum, a levofloxacina também pode ser prescrita para tratar infecções da pele ou de tecidos moles como podem ser o caso de algum abscesso, furúnculos, feridas infectadas ou pioderma, entre outras. Estes tipos de infecções são geralmente menos agressivas, pelo que não se costuma utilizar um medicamento tão forte, mas tudo dependerá da gravidade e de como o organismo de cada pessoa reage.
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COMO TOMAR A LEVOFLOXACINA

Antes do consumo, consulte sempre um médico ou especialista e siga corretamente as diretrizes para o consumo, assim como deve ser feito com todos os medicamentos.


A levofloxacina pode ser consumida por via oral, intravenosa ou oftálmica, a mais comum é a via oral, através de comprimidos de 500 mg.

A dose recomendada em adultos é geralmente de 1 A 2 comprimidos por dia durante 7 ou 14 dias, o tempo é estimado pelo médico também depende da gravidade da infecção, mas em nenhum caso é aconselhável que o consumo de levofloxacina que seja superior a 14 dias.

É aconselhável tomar a dose de levofloxacina na mesma hora todos os dias, desta forma, você começará a notar alguma melhora durante os primeiros dias do tratamento.

É muito importante seguir a recomendação médica e não interromper o tratamento sem antes se consultar ou apresentar alguns dos efeitos colaterais produzidos no organismo pelo medicamento.

POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS

A levofloxacina é um antibiótico que geralmente apresenta um grande número de efeitos colaterais e, por esse motivo, não é prescrito com muita frequência, a menos que não haja outra opção.

Só porque o seu consumo pode levar a um grande número de efeitos colaterais não significa que você desempenhe sua função pior ou seja menos eficaz do que outros medicamentos do seu mesmo grupo.

Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que o seu consumo pode apresentar são:

  • NÁUSEAS
  • VÔMITOS
  • DIARRÉIA
  • DOR DE ESTÔMAGO
  • CONSTIPAÇÃO
  • ACIDEZ
  • COCEIRA VAGINAL OU CORRIMENTO VAGINAL

Se alguns dos sintomas acima ocorrerem e persistirem durante o consumo de levofloxacina, é necessário informar o médico.

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Além desses sintomas podem ocorrer outros efeitos colaterais, menos comuns e mais graves, diante dos quais seria necessário parar de tomar o medicamento e procurar ajuda médica imediatamente.

Alguns desses efeitos colaterais são:

  • Diarreia intensa que pode ocorrer com ou sem febre e cólicas estomacais.
  • Erupção cutânea.
  • Descamação ou bolhas na pele.
  • Inchaço dos olhos, rosto, boca, lábios, língua, garganta, mãos, pés, tornozelos ou parte inferior das pernas.
  • Sede ou fome intensa.
  • Desmaios ou perda de consciência.
  • Convulsões.
  • Sangramento ou hematomas incomuns.
  • Dor súbita no peito, estômago ou costas.
  • Inchaço ou desgaste de um tendão, especialmente se você tomar qualquer medicação esteróide, ou se você tem um transplante de rim, coração ou pulmão.

Fiquem atentos e evitem a automedicação!


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