Os peritos aconselham quando se trata de impedir uma doença tão importante como o Alzheimer: levar uma vida o mais saudável possível longe dos maus hábitos.
No entanto, também não devemos esquecer de cuidar da saúde mental e evitar os altos níveis de estresse e ansiedade no dia-a-dia.
São muitos os estudos que apontam que sofrer numerosos episódios de ansiedade ao longo da vida pode atingir negativamente o cérebro e provocar um maior risco de sofrer de Alzheimer.
Conforme dados do Ministério da Saúde, em 2019 quase 12% da população idosa do Brasil sofre com esta doença.
No artigo a seguir, explicamos a relação estreita que existe entre a doença de Alzheimer e a ansiedade.
Os três indicadores da doença de Alzheimer
Existem três indicadores fisiológicos ou marcadores de tipo que podem sinalizar o desenvolvimento de Alzheimer em uma pessoa:
- o acúmulo de proteínas do tipo beta amilóide que acabam atacando de forma tóxica os neurônios.
- O aumento da proteína TAU.
- A atrofia que sofre a zona cerebral do hipocampo.
Qualquer fator que incida nesses três indicadores, pode provocar o desenvolvimento da doença de Alzheimer.
Desta forma, se a pessoa sofre de ansiedade de maneira generalizada e habitual, a mesma faz com que o hipocampo se atrofie dando lugar ao desenvolvimento da doença de Alzheimer.
O perigo da ansiedade
Temos que começar dizendo que o hipocampo vai perdendo volume ao longo dos anos.
Isso vai fazer com que a memória piore ao longo do tempo, já que é algo patológico.
Mas como já discutimos antes, a perda de volume do hipocampo também é um indicador claro de que a pessoa pode estar sofrendo de Alzheimer.
A relação da ansiedade com a perda de tamanho do hipocampo pode ser demonstrada em numerosos estudos.
Aquelas pessoas que mal sofrem de ansiedade ao longo de sua vida, têm o hipocampo em perfeito estado.
No entanto, as pessoas com ansiedade sofrem uma perda significativa no volume do hipocampo.
Em consequência, foi possível demonstrar que a ansiedade está diretamente relacionada com o risco de doença como a doença de Alzheimer.
Sofrer tais episódios de forma contínua e habitual não é o mesmo que sofrer episódios de ansiedade de uma forma casual.
A ansiedade provoca uma diminuição considerável na resiliência do cérebro chegando a causar uma diminuição significativa na zona do hipocampo.
Cuidar da saúde mental
Os estudos relatam que é essencial se importar com a saúde mental.
Somente dessa maneira, o risco de sofrer uma doença tão grave como a doença de Alzheimer pode ser evitado.
Em muitas ocasiões não se dá a importância necessária ao aspecto mental, centrando a atenção na alimentação e no esporte.
Não é nada bom viver o dia todo com estresse e ansiedade.
Uma pessoa com níveis de ansiedade bastante elevados, tem uma saúde mental desvalorizada, afetando negativamente sua saúde cerebral.
A longo prazo, essa ansiedade acaba levando a certos danos ao hipocampo, levando ao desenvolvimento de uma doença que afeta a memória, como é o caso da doença de Alzheimer.
Em resumo, diversos estudos já demonstraram a relação direta que existe entre a ansiedade com a doença de Alzheimer.
Sofrer episódios contínuos de estresse e ansiedade ao longo da vida, provoca danos significativos na zona cerebral do hipocampo.
Este fato é um dos indicadores ou marcadores mais claros quando se trata de sofrer de uma doença, e em específico a doença de Alzheimer.
Diante disso não resta outra coisa senão levar uma vida o mais saudável possível, tanto no ponto de vista físico como mental.
Portanto, é importante evitar que os níveis de ansiedade e stress sejam muitos elevados.